sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Aprendizagem

«Ensinar tudo a todos.Todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas.»

Comennius (1592-1670)

A natureza humana está ligada à aprendizagem. Em qualquer altura da vida em qualquer tempo ou local há sempre situações de ensino-aprendizagem.
São inúmeras as propostas de cursos existentes para pessoas de todas as idades, com diferentes capacidades e de acordo com o talento de cada uma.
Também podemos falar do aprender com a vida, que acontece todos os dias no exercício das profissões ou na realização de tarefas que parecendo rotineiras mantém a atenção em alerta.
A prática tem-nos demonstrado que nesta viagem de descoberta, os percursos podem ser muito variados, mas que a inteligência mantém-se desde que se continue a investir no seu desenvolvimento, graças à permeabilidade do cérebro humano.
Quando se melhora o nível educacional de um determinado grupo social os resultados não se fazem esperar. A leitura desempenha um papel preponderante na compreensão do mundo e na manutenção da estrutura mental saudável.
Neste momento, tomamos consciência de que alguma coisa está a mudar quanto ao conceito de desenvolvimento humano, pois através da leitura é possível ter-se contacto com uma gama de conhecimentos, alguns milenares, sobre o “estar na vida” de forma plena.
Se a nossa existência é marcada por uma infinidade de aprendizagens a explorar, num crescer constante, o mesmo podemos afirmar em relação à vida interior que abrange a primeira e a suplanta.
Verifico que alguns livros de auto-ajuda estão a provocar mudanças positivas em pessoas que pouco contacto tinham consigo próprias. A descoberta de um mundo para além do visível, relacionado com as emoções abre novas possibilidades na “leitura” que se faz do próprio Mundo e da nossa presença nele.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Psicopatas?


«Hannibal Lecter ( personagem celebrizada no filme O Silêncio dos Inocentes), condenado por matar meia dúzia, era um amador comparado com os “serial Killers” que há por aí e que matam milhares sem que ninguém dê conta. Estou a falar de "serial Killers" que arruinam a saúde de pessoas através de produtos de má qualidade, contaminados, viciantes, cheios de toxinas e aditivos, com gorduras, açúcares e sal a mais. Estou a falar de quem promove aparelhos com fontes de irradiação electromagnética ou daqueles que adiam o momento em que o público sabe os reais efeitos de um produto. A esses falta-lhes a consciência- atributo que, afinal, nos define como seres humanos. Quando olhamos para o outro e vemos cifrões em vez da nossa imagem reflectida, temos ainda um longo caminho a percorrer.»

Vítor Rodrigues- psicólogo clínico
Entrevista a Gabriela Oliveira – Notícias Magazine 21/12/08