segunda-feira, 30 de março de 2009

PALESTRA

ENTRAR PROFUNDAMENTE NO AGORA

baseada no guia de desenvolvimento pessoal
“O PODER DO AGORA” de Eckhart Tolle.

“A mente em si não é disfuncional. É um instrumento maravilhoso.”

Por: Alcione Scarpin –Psicóloga Clínica

Dia: 02 de Abril de 2009
Horário: 21h30
Entrada Livre

Local: Galeria MATOS FERREIRA
Rua Luz Soriano nº18
Bairro Alto (Metro Chiado)
Tel. 213 230 011

MARATONA

O queniano Martin Lel venceu a 19ª Meia Maratona de Lisboa realizada em 22 de Março de 2009.
O Humberto, o Luis, a Júlia, e o Fernando completaram a pé todo o percurso por cima da Ponte 25 de Abril que liga as duas margens do Rio Tejo.
Antes de se construir a ponte, a ligação entre Lisboa e a margem Sul do Tejo só era possível de se fazer por barcos chamados Cacilheiros.
Após a partida dos atletas a Ponte 25 de Abril foi invadida por cerca de 35000 pessoas que ano após ano aproveitam a oportunidade para caminhar, conviver e ver Lisboa e o próprio Tejo de uma perspectiva diferente.
Assim, participar na Meia Maratona de Lisboa já se tornou um hábito; talvez até mesmo uma necessidade para muitas pessoas de todas as idades, de diferentes nacionalidades e com grau de capacidades diversos.
É uma sensação indiscritível visualizar milhares de pessoas vindas dos mais diferentes lugares, a caminhar na mesma direcção com um propósito comum: atravessar a ponte.
Caminhar ou “correr” (no caso dos atletas) é uma actividade completa pois envolve todo o corpo. O cordão humano que se cria de um extremo ao outro da ponte, só é possível graças à diversidade dos seus participantes.
É como se fosse uma onda de paz, energia, cor e beleza…
E do mais veloz ao mais lento a meta é sempre alcançada com um passo de cada vez!...

domingo, 22 de março de 2009

Poesia


CARPINTEIRO

Não consigo esculpir as palavras no papel
sem que não use como escopro a caneta.
Uno-as, faço frases e corto-as com cinzel
dando às vezes azul, ou vermelho, à tinta preta.

Dou forma às letras com meu formão,
que da madeira, nada, mesmo nada percebe.
Não fui, nem sou, carpinteiro de profissão,
mas tenho alma que sente e mão que escreve!

São estatuetas, que se confrontam em paz,
desfraldando palavras boas e más
interpretando-as de forma pluralista.

Assim sou, aplaino as letras e sou audaz!
E as aparas, que a minha mão faz,
dão um regalo singular à minha vista!

Do livro O Fogo das Palavras de Joel Lira

quinta-feira, 12 de março de 2009

O PODER DO AGORA

Eckhart Tolle autor do “best seller” O Poder do Agora, nasceu na Alemanha em 1948. Licenciou-se pela Universidade de Londres e em seguida trabalhou como investigador na Universidade de Cambridge. Aos 29 anos, uma profunda transformação espiritual mudou radicalmente o curso da sua vida. Nos anos que se seguiram dedicou-se a compreender, integrar e aprofundar essa transformação, que marcou o início de uma intensa caminhada interior. Vive actualmente no Canadá e realiza palestras e workshops sobre a consciência do Agora .
Como psicóloga que sou considero o seu trabalho altamente terapêutico pois promove a saúde mental e o desenvolvimento pessoal e espiritual.
A resistência ao presente manifesta-se por uma fuga para o passado através de recordações carregadas de emoções «corpo de dor» ou ao futuro com projecções geralmente negativas (pessimismo). O estar fixado no passado gera angústia, culpa, tristeza, remorso, nostalgia…Querer antecipar o futuro gera ansiedade, medo, pânico e bloqueios.
O Agora é sempre o momento real, que se renova a cada instante. Olhar e viver o presente é experimentar a sanidade, é funcionar pelo fluxo natural das coisas, é activar o programa dos recursos internos para fazer face a qualquer situação.
Muito do sofrimento humano é desnecessário pois é criado e sustentado por emoções e pelo pensamento condicionado à mensagens subliminares que assumimos como sendo nossas, mas não fazem parte do nosso “ser” e provocam comportamentos disfuncionais.
Par facilitar a compreensão da obra de Eckhart Tolle e contribuir para o despertar de um novo estado de consciência no nosso Planeta, vou realizar no próximo dia 21 de Março pelas 21h30 a palestra "Consciência, o caminho para sair da dor", na Galeria Matos Ferreira - Rua Luz Soriano, nº18, no Bairro Alto. Entrada livre.

segunda-feira, 9 de março de 2009

PALESTRA

«CONSCIÊNCIA: O Caminho para sair da Dor»

baseada no guia de desenvolvimento pessoal
"O PODER DO AGORA" de Eckhart Tolle
Por: Alcione Scarpin - Psicóloga Clínica
Dia: 21 de Março de 2009
Horário: 21:30 H.
ENTRADA LIVRE
Local: Galeria MATOS FERREIRA
Rua Luz Soriano nº 18
Bairro Alto (Metro Chiado)
Tel: 213230011

segunda-feira, 2 de março de 2009

Invisibilidade Pública

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu um uniforme e trabalhou durante oito anos como "gari", varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome". Na sua tese de mestrado, pela USP (Universidade de São Paulo) conseguiu comprovar a existência de uma invisibilidade pública; ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão do trabalho, onde se enxerga somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava só meio período como gari, não recebia o salário de 400 reais como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição da sua vida:
"_ Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência." Explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objecto e não como um ser humano:
_ "Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme . Às vezes esbarravam no meu ombro e, sem pedir desculpas, seguiam, ignorando-me como se se tivessem escostado a um poste."
_ E quando você volta para casa para o mundo real?
_ "Eu choro. É muito triste porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que esta experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, frequento as casas deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe."
Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida.

Plínio Delphino, in Diário de São Paulo