terça-feira, 19 de maio de 2009

ACÇÃO


O agir tem características que lhe são próprias. Mesmo estando só numa ilha deserta, o homem é capaz de agir e transformar o meio ambiente para garantir a sua sobrevivência. Quando em grupo, as pessoas agem menos e reagem mais. A reacção envolve duas ou mais pessoas e
geralmente é subjectiva; é um tipo de acção que leva em conta o meio social, o julgamento do outro, as convenções sociais etc… Nas crises de pânico, o medo e a ansiedade podem bloquear a acção. Nestes casos verificamos que as emoções estão na base de situações incapacitantes que podem comprometer toda a vida do indivíduo. Embora, aparentemente a funcionar como um todo, grande parte do tempo nos encontramos divididos interiormente, estando num lugar, querendo estar no outro, realizando uma actividade, a sonhar com outra. É muito raro estar-se inteiro nas nossas experiências diárias , a nossa atenção está sempre dividida, o que compromete a qualidade das nossas acções. Quando transportamos tal análise para o meio académico, torna-se possível, em parte, compreender a razão do insucesso escolar. Durante as aulas, fala-se com o colega do lado sobre tudo que não seja o tema da aula ou distrai-se com o telemóvel. O que o professor tem para dizer é tido quase sempre como “enfadonho e desinteressante”… LER, é considerado um castigo para grande parte dos estudantes. A ausência da prática da leitura diminui a capacidade imaginativa, a lucidez, a percepção da matéria e a própria capacidade de memorização. A acção de estudar pode alterar por completo a vida de um ser humano, portanto se é estudante, viva esta experiência de forma plena.

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