Conhecer pessoalmente e conviver com Agostinho da Silva, mais que um privilégio, foi para mim uma Graça.
Em sua homenagem, deixo ficar, para reflexão, uma passagem da sua vasta obra:
“Quando se reconhecer o destino de santidade de todos os homens, em todos saudaremos o sinal de que são criadores e de todos esperaremos que um mundo novo nasça com o seu nascer, sem que circunstância alguma os impeça de cumprir a missão que trouxeram; em toda a criança veneraremos a promessa de redenção do mundo; grade alguma poremos ao que não entendermos, não negaremos alimento algum a nenhum corpo e, no que o anima, nos curvaremos ao sopro que, soberano, vai e vem aonde quer e com quem quer.”
“Voltas ao Mote Alheio” (1973)
Agostinho da Silva in "Textos e Ensaios Filosóficos II".
Agostinho da Silva in "Textos e Ensaios Filosóficos II".
Imagem: pintura de Henrique Mourato.
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