sábado, 15 de novembro de 2008

CRIATIVIDADE

Por vezes somos levados a considerar a criatividade como um privilégio das pessoas ligadas ao campo da música, dança, pintura, escultura, cinema, literatura, poesia, moda etc..., por serem essas áreas de manifestação que estão mais presentes no nosso dia-a-dia através dos meios de comunicação social.
Hoje vamos falar da veia criativa que existe em todos nós, embora a grande maioria dos seres humanos aparentemente passe toda uma vida sem um único rasgo de imaginação criadora. O nosso espírito inventivo pode ser activado se lhe dermos mais atenção, procurando alterar um pouco as nossas rotinas, e com alguma persistência poderemos descobrir coisas verdadeiramente espantosas. A cozinheira que altera a receita a seu gosto está a dar margem à sua imaginação.
O Homem é o animal racional com capacidade de conscientemente transformar o espaço à sua volta, criar instrumentos, aparelhos e ferramentas que facilitam o trabalho, a comunicação e a deslocação ou que proporcionam lazer e entretenimento.
Algumas pessoas são capazes de criar, imaginar e trazer para a realidade coisas que simplesmente não existiam aos nossos olhos; outras conseguem aperfeiçoar, adaptar ou mesmo comercializar de uma forma inovadora os inventos criados por terceiros.
Grande parte dos inventores tiveram brilhantes intuições à partir da observação da natureza, outros fizeram importantes descobertas por mero acaso. Quantas vezes, são as adversidades que activam a busca por novas soluções em forma de medicamentos , máquinas ou estratégias de acção. Com as minhas crónicas quero incentivar o espírito criativo e inovador que de certa forma é bastante presente na cultura portuguesa. O “jogo de cintura” do brasileiro é com certeza, herança dos portugueses.
Em contacto com jovens estudantes verifico o enorme interesse que têm por actividades que os façam pensar, criar, e inventar... Essa disponibilidade natural pelo novo, nesta etapa da vida, não deve ser desperdiçada mas sim vista como uma mola propulsora do progresso cultural, social e mesmo económico da sociedade.

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